sexta-feira, 17 de junho de 2011
Os efeitos comunicativos de um logo
Vivo - paralelos entre o logo e o nome
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Texto Reflexivo (Trabalho Final)
Depois, o modelo mental foi para o papel e em seguida dado diversas qualidades a ele, como cores, enquadramentos etc., caracterizando a secundidade. A terceiridade ocorreu quando a interface foi apresentada ao nosso stakeholder, professor Windson, e aos demais.
Com relação a símbolos foram usados o padrão "+" e "-", para adicionar e remover etiquetas, bem como as cores verde e vermelho para eles, respectivamente.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
AP1 - Análise Semiótica de Vídeo Publicitário
AP1 - Análise Semiótica de Vídeo Publicitário
Guaraná Taí – “Gostoso como um beijo” (1982)
Link: http://www.youtube.com/watch?v=6mE8AzQzuHg
1. Introdução
No Brasil, especificamente na década de 30, podia-se dizer que já existia publicidade, mas de uma forma bem reprimida, pois os únicos meios de propagar, daí o nome propaganda, idéias e conhecimentos eram jornais e revistas. Não havia layouts para elas na época, portanto o uso de painéis pintados era quase inexistente. Com o passar do tempo empresas estrangeiras vieram para cá trazendo idéias inovadoras para o ramo, em destaque a The Coca-Cola Company.
Em 1950, a empresa em destaque cria a formula do guaraná Taí, conhecido hoje como Kuat, e em 1982 é lançada a peça publicitária com o slogan “Gostoso como um beijo”. A peça tem caráter apelativo, já que faz uma comparação entre o sabor do produto com um beijo, símbolo de afetividade entre duas pessoas, além de deixar bem claro, e sem perder o foco da publicidade, um sentimentalismo amoroso entre duas personagens durante todo o vídeo. Ela deixa a parte os discursos, partindo para interdiscursos, sendo assim de extrema importância que o telespectador observe as diversas interações signícas que ocorrem durante todo o filme.
Diferente dos tempos atuais o sentimento em questão é tratado de uma forma bem tímida, ou seja, há uma agregação de sentimentos, como alegria, amor, euforia etc.
2. Apresentação da Semiótica Peirceana
De acordo com a semiótica peirceana, a definição mais simples do signo é: uma coisa que representa outra coisa, sendo esta o seu objeto. Há também as subdivisões triádicas do signo, sendo uma delas em representâmen, objeto e interpretante. O representâmen é o próprio signo, o objeto é a maneira de como ele é representado e o interpretante é a interpretação dele, sendo obviamente elaborada por um intérprete, uma pessoa do mundo real.
Tomando por base as relações signicas, uma de suas subdivisões, pode-se afirmar que a peça em si é um signo e este engloba outros, por exemplo, o sentimento amoroso ou amor, propriamente dito, é um signo e o produto em questão é outro, sendo que ambos possuem uma relação mútua quando sua ocorrência se dá ao serem comparados. A peça pode ser interpretada de várias formas, uma delas seria essa: ao fazer a comparação “gostoso como um beijo”, o autor propositalmente, por questões apelativas, ou acidentalmente encarna algo não-palpável em algo palpável, ou seja, o sentimento no guaraná, partindo do pressuposto que o amor é bom, mas impossível de ser sentido pelo tato e o guaraná também, mas este possível de ser sentido.
A maneira de representá-la é bem simples, já que faz uso de artefatos do mundo real, como exemplo o sentimento entre as personagens, caracterizando assim o objeto do signo.
A interpretação feita anteriormente caracteriza na peça, dita como signo, o interpretante, de tal forma que ela pode possuir mais de um, já que a elaboração cognitiva pode ser feita de diferentes formas por várias pessoas.
3. Narrativa
A narrativa começa com uma música em background bem melancólica em um cenário de sala de aula, onde há meninos e meninas numa faixa etária de doze a quatorze anos. Logo em seguida, a atriz principal sentada mais a frente recebe um bilhete de sua colega, sentada mais atrás, de outro colega, este mais recuado ainda. Logo depois ela olha para trás e os olhares de ambos se encontram, ela ligeiramente retoma sua posição inicial, mas agora com uma expressão facial que demonstrando surpresa.
Em outro cenário, agora dentro de uma lanchonete, ele entra acompanhado pelo pai. Seu pai avista alguns amigos ou conhecidos, estes familiares da garota. Em seguida ela vira-se e olha para o rapaz, ele olha para ela de uma forma bem reprimida, a ponto de esconder-se atrás de seu pai. O rapaz e seu pai sentam-se na mesa vizinha. Ela olha para trás novamente, agora com uma rapidez maior. Ele demonstra explicitamente estar interessado nela, suspirando. Ambos tomam refrigerante durante a toda a cena.
Voltando para o cenário da sala de aula, ele sentado mais atrás se aproxima dela sentando na carteira ao lado, ambos sorriem.
Agora, em um cenário mais aberto ocorre um jogo de basquete. Sons de conversa, gritos e aplausos de muitas pessoas se difundem a ponto de sufocar a música em background. Um vendedor de guaraná chega próximo a garota e entrega-lhe uma lata de refrigerante e diz que uma pessoa situada mais acima da arquibancada mandou. Ela rapidamente olha em direção a ele, localizando-o, em seguida agradece. Ele sorri e manda um beijo.
Na última cena, esta agora se passando em uma rua bem silenciosa e quieta, apenas com a música tocada ao longo da peça, os dois estão andando pela calçada, um ao lado do outro. Chegando a casa da garota, ele entrega seu material escolar e logo em seguida da um beijo nela. Imediatamente ela vira sua face e o beijo acerta seu rosto. Logo depois ela sai em direção a sua casa, mas antes de entrar nota tristeza da parte do rapaz. Com isso, volta rapidamente e dá um beijo tímido na boca do garoto. Nesse momento, a câmera da um closer no rapaz e a música fica mais intensa, ele já com uma expressão facial de contentamento sai comemorando o beijo que recebeu.
4. Análise do objeto da peça publicitária
“Tal era o dictum da velha psicologia que identificava a consciência com o ego, declarava sua absoluta simplicidade e mantinha que suas faculdades eram meros nomes para divisões lógicas da atividade humana. Isso tudo era a mais pura fantasia. A observação dos fatos agora nos ensinou que o cego é uma mera onda na consciência, um traço pequeno e superficial”. (Santaella, p. 9)
Partindo das categorias fenomenológicas propostas por Charles S. Peirce, as quais apresentadas como primeiridade, secundidade e terceiridade, pode ser feito uma análise detalhada sobre o objeto e de fenômenos ocorridos durante a peça.
Em determinados momentos do filme as personagens principais aparecem consumindo tal produto, seja ele em latas ou em copos, nesse momento ocorre a primeiridade, apesar de já ser secundidade, pois levei tempo para descrever tal fenômeno e o presente já não é mais presente, ou seja, é primeiro quando não há a quebra do fenômeno para descrevê-lo, fenômeno puro, ou seja, qualquer compreensão seja ela superficial ou aprofundada do fenômeno é primeiridade. Secundidade é a encarnação da qualidade em uma matéria, no caso do objeto em destaque seria o gosto, este a qualidade, atrelado ao refrigerante, este a matéria, juntos caracterizam a secundidade. A terceiridade é a elaboração cognitiva de tal fenômeno. Aplicando e adaptando essa definição à análise e partindo do pressuposto que “questão de gosto não se discute”, alguns consumidores podem gostar outros não, ou seja, assim como cada um possui pensamentos, formas diferentes de pensar, há também pessoas que possuem gostos diferentes.
5. Considerações finais
Enfim, de acordo com o que foi exposto anteriormente, infere-se que o uso dos signos e suas relações estão presentes a fim de fortalecer a ideia que nos foi passada. Utilizando as divisões do signo, o guaraná como um signo em si mesmo obtém diferentes interpretantes dependendo de seus interpretes, e a fenomenologia de Peirce, de acordo com a efemeridade da peça, no que diz respeito a primeiro, segundo e terceiro.
Segundo Santaella, como foi dito por ele: “A fenomenologia ou doutrina das categorias tem por função desenredar a emaranhada meada daquilo que, em qualquer sentido, aparece, ou seja, fazer a análise de todas as experiências é a primeira tarefa a que a filosofia tem de se submeter. Ela é a mais difícil de suas tarefas, exigindo poderes de pensamento muito peculiares, a habilidade de agarrar as nuvens, vastas e intangíveis, organizá-las em disposição ordenada, recolocá-las em processo”. Ainda se referindo a ela, são três as faculdades que devem ser desenvolvidas, sendo elas contemplação, ver não só uma imagem, um filme, mas também o que está por trás deles, discriminação, ser capaz de observar e descrever possíveis diferenças entre as mídias, e generalização, observá-las e organizá-las em categorias abrangentes. No decorrer do filme, há todas essas faculdades, às quais foram mostradas no item 3 e explanadas no item 4.
Referências
Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ta%C3%AD
A História da Propaganda no Brasil
http://www.innovadora.hpg.ig.com.br/histprop.htm
Lucia Santaella, O que é Semiótica?
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Aplicação da Teoria Semiótica - Analise

Utiliza azul escuro como uma forma de apelação para dizer que o produto é concentrado apesar de, já ser informado na embalagem. Apresenta também linhas de contornos sinuosas, demonstrando assim uma espécie de leveza, bem como no uso da tipografia.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Aula prática
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ícone, índice e símbolo


Símbolo pode ser definido como uma convenção dada a determinado objeto ou situação.

Imagens tiradas de:
http://sgif.datasus.gov.br/suporte.php?uf=27
http://ladydarques.blogspot.com/2011/01/marcas-de-um-coracao.html
http://clasama.wordpress.com/2011/01/22/acessibilidade/
terça-feira, 8 de março de 2011
Resumo da leitura
Existem três categorias para a análise de qualquer que seja o fenômeno, são elas, primeiridade, secundidade e terceiridade. A primeiridade seria o fenômeno em seu estado inicial, em um determinado momento, sendo que só é enquadrado apenas no momento presente, se houver a quebra em pedaços para detalhar tal fenômeno então já seria secundidade, pois para descrevê-lo leva tempo e o presente em que você estava não está mais presente.
Segundo Santaella qualquer sensação já é secundidade, ou seja, ação de um sentimento sobre nós e nossa reação específica, por exemplo, um campo com o gramado verde, separemos a matéria da sua qualidade, gramado | verde, isso é primeiro, para que haja secundidade a qualidade deve estar encarnada na matéria, então, no exemplo dado já é segundo.
A terceiridade é apenas a sua elaboração cognitiva, a sua síntese intelectual. Tomando o exemplo acima, o verde é o primeiro, o gramado, como lugar, matéria, onde recebe a sua qualidade, o verde, é o segundo e por último a elaboração cognitiva, o verde no gramado ou o verde do gramado, é o terceiro.
É importante frisar que não há uma ordem cronológica para essas categorias, pois a terceiridade que é a síntese intelectual pode ocorrer antes da primeiridade.
Fonte: Livro, O que é semiótica, Autor(a), Lúcia Santaella.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Símbolo

Como foi dito no post anterior, o significado de um símbolo depende da sua contextualização, sendo assim, o símbolo acima se encaixa perfeitamente com a disciplina de Semiótica. Vale ressaltar que, o "crescer" não esta no sentido físico e sim no conhecimento.
Imagem retirada de:
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://minhavidadecinefilo2.zip.net/images/calvinharodotira397.jpg&imgrefurl=http://minhavidadecinefilo2.zip.net/arch2008-05-04_2008-05-10.html&usg=__HsaqdER9spAjkMpzoq2K1Zcy1DM=&h=263&w=200&sz=17&hl=pt-br&start=35&sig2=nU8N8nQ6cE8S8OJoAbsCMw&zoom=1&tbnid=tsGSHNlu82MP0M:&tbnh=118&tbnw=90&ei=-wlgTeqpCITAgQfmhaWiAg&prev=/images%3Fq%3Dcalvin%2Be%2Bharoldo%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1440%26bih%3D707%26tbs%3Disch:10%2C570&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=478&vpy=254&dur=952&hovh=210&hovw=160&tx=91&ty=120&oei=8glgTeGxDdKSgQeK_MW7AQ&page=2&ndsp=31&ved=1t:429,r:9,s:35&biw=1440&bih=707
Definição de Semiótica
Fonte(s):
http://www.mxstudio.com.br/usabilidade/semiotica___definicao/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica